Belas atrizes encantam plateias desde os primórdios do cinema
Originalmente, na Grécia antiga a palavra musa servia para designar as nove filhas de Zeus possuidoras da capacidade de inspirar a criação, tanto artística quanto científica. Atualmente, o termo ainda é usado para indicar mulheres inspiradoras, mas serve também para apontar mulheres com grande talento, além de sua beleza. As novas musas estão espalhadas por diversas áreas, mas as que mais chamam a atenção são encontradas nas enormes telas dos cinemas.
Possivelmente a primeira musa da sétima arte foi Lilian Gish, dona de uma beleza peculiar, rosto angelical e um profundo olhar hipnotizador, a atriz começou sua carreira em 1912 no filme An Unseen Enemy de D.W Griffith. Eles trabalharam juntos em mais de doze produções ao longo de sua carreira, uma comprovação de que a atriz era a musa inspiradora do diretor.
Depois de Lilian Gish o cinema nunca mais parou de apresentar ao público mulheres belas que encantam o público, tanto masculino quanto feminino, e muitas vezes se tornam padrão de beleza em sua época, elevando-as ao status de estrelas.
Nomear todas essas estrelas não é um trabalho fácil, mas algumas sempre estarão marcados na mente de boa parte da população mundial, é o caso de Marilyn Monroe, um dos maiores ícones sexuais de todos os tempos. Descoberta por um fotógrafo enquanto trabalhava, não demorou muito para que ela alcançasse o estrelato com seu cabelo platinado, corpo curvilíneo, lábios carnudos e jeito sedutor. Com esses atributos Marilyn Monroe foi capaz de seduzir o presidente americano John F. Kennedy, com quem teve um controverso caso amoroso, que tem como ponto alto a ocasião em que ela cantou Parabéns a Você para ele em uma clássica e lasciva apresentação.
A atriz, que sempre chamava a atenção dentro e fora dos filmes, foi eleita a queridinha da revista Playboy em sua primeira edição no ano de 1953.
Nem sempre essas musas chamaram atenção apenas por sua sensualidade. A não menos linda Elizabeth Taylor, se destacava por sua elegância fora das telas. A atriz sempre foi muito preocupada com sua aparência, prezando por estar sempre elegante. Mesmo em seus últimos dias de vida, quando utilizava uma cadeira de rodas, sempre aparecia impecavelmente vestida e produzida. Elizabeth também era conhecida por seus inúmeros casamentos. Sete no total.
Obviamente Liz Taylor, como ficou conhecida mundialmente, era uma atriz muito talentosa e foi indicada ao Oscar cinco vezes, sendo premiada duas vezes como melhor atriz pelos filmes: Disque Butterfield 8 e Quem tem medo de Virginia Woolf. Foi também a primeira atriz a receber um salário de 1 milhão de dólares, por sua atuação no épico Cleópatra.
O Oscar é uma prova de que as musas não são apenas um rostinho bonitinho nos filmes. Muitas delas foram agraciadas com prêmios da Academia. Caso da atriz Julie Andrews, muito conhecida por ter estrelado o filme A Noviça Rebelde, de 1965, ela ganhou um ano antes o Oscar de melhor atriz pelo filme Mary Poppins, no qual fazia o papel de uma babá com poderes mágicos.
Apaixonado por Julie Andrews, o jornalista Leonardo Francisco é um dos apaixonados por Julie Andrews. “Ela tem 76 anos e está com tudo e mais um pouco, linda como sempre”. Ele ainda acrescenta alguns nomes à lista de musas do cinema, “Rita Hayworth, Ingrid Bergman e Greta Garbo”, também aponta as musas da nova geração “Angelina Jolie, Julia Roberts, Caterina Zeta Jones e Nicole Kidman, na época do Moulin Rouge”.
Já Raphael Camacho, cinéfilo de carteirinha que faz comentários sobre cinema no Twitter e em alguns sites, é enfático ao apontar sua musa. “Sophia Loren”, a atriz Italiana muito famosa na década de 60 também é uma das que encantam homens das mais diferentes gerações.
Mais de cem anos de história, milhares de atrizes e atores e elas são as que sempre ficarão destacadas como as musas do cinema mundial. Mulheres fortes, a frente do seu tempo que conseguiram a façanha de estarem eternamente na lembrança do público. Mesmo que ele seja composto por pessoas que nasceram muitas décadas após elas deixarem as telas.